O silêncio gritava
em minha alma,
Uma voz secreta
quebrava o sossego
Que dominava a alta
noite.
Os meus pensamentos
se perdem
Entre a inspiração
que surgi da saudade,
Que da minha
alma se apodera
De meus dedos em sua
pele poetar.
E os versos surgidos
do entusiasmo poético
Da grata lembrança
dos meus pelos arrepiados,
Quando os dedos
começam a poetar em sua pele
Um lindo poema de
amor.
Poetado numa folha
de maciez ímpar,
Na qual só eu posso
pôr em verso
O que em prosa a
riqueza de imaginação
Do seu corpo desnudo
inspirou.
Usando a licença
poética
Vivencio a tríade
do poeta
A arte é a poesia,
A obra o poema
E o poeta o
artífice.
Que no devaneio do
amor
Faço da arte de te
amar poesia,
Do êxtase a obra
terminada um poema
E do desejo infinito
de você
Boa noite Btse!
ResponderExcluirHoje é seu dia e quem ganha presente somos nós? Obrigada por dividir conosco seus sentimentos, emoções e sua poesia...
E como não poderia deixar de ser hoje deixo minha...
...***HOMENAGEM AO POETA***
O poeta tem o fio da idéia, mente pensante
mãos que escrevem no enredo que traça
condutas e reações, dramas e comédias
vidas e amores, dores e fulgores
O poeta tem inspiração, olhar furtivo
palavras sussurradas, um amor, um desamor
um é frio, outro é calor
às vezes rica rima, outras sem metrificar
Tem sempre o toque mágico
É poema... É poeta
a rosa chora, o vento geme
a chuva escorre na janela
A flor que brota, a palavra brota
o sorriso brota,
na mão do poeta tudo brota!
Risos e alegrias, e viva a criação
Ele faz luz, apaga as trevas
Planta o infinito
canta o amor
vibra as cordas da viola
canta o amor e canta a trova
e a dor que não consola
sempre tem os seus amores
chora a agonia a separação
o inevitável o condenável
chora o amor que foi perdido
o afeto inalcançável
sofre pelo ter e o não ter
sofre o esquecer e o perder
e certamente com tudo e por tudo isto
aprendeu a viver, amar e sofrer
Porque cria e desafia
até a dor de todo dia
sem forma ou fórmula
sem momento, é apenas um instrumento
"do amor...., sublime amor"
!!! E VIVA O POETA !!!
***Rosa Mel***
Outra homenagem!
O Poeta e a Lua
Vinicius de Moraes
Em meio a um cristal de ecos
O poeta vai pela rua
Seus olhos verdes de éter
Abrem cavernas na lua.
A lua volta de flanco
Eriçada de luxúria
O poeta, aloucado e branco
Palpa as nádegas da lua.
Entre as esferas nitentes
Tremeluzem pêlos fulvos
O poeta, de olhar dormente
Entreabre o pente da lua.
Em frouxos de luz e água
Palpita a ferida crua
O poeta todo se lava
De palidez e doçura.
Ardente e desesperada
A lua vira em decúbito
A vinda lenta do espasmo
Aguça as pontas da lua.
O poeta afaga-lhe os braços
E o ventre que se menstrua
A lua se curva em arco
Num delírio de volúpia.
O gozo aumenta de súbito
Em frêmitos que perduram
A lua vira o outro quarto
E fica de frente, nua.
O orgasmo desce do espaço
Desfeito em estrelas e nuvens
Nos ventos do mar perspassa
Um salso cheiro de lua
E a lua, no êxtase, cresce
Se dilata e alteia e estua
O poeta se deixa em prece
Ante a beleza da lua.
Depois a lua adormece
E míngua e se apazigua...
O poeta desaparece
Envolto em cantos e plumas
Enquanto a noite enlouquece
No seu claustro de ciúmes.
Parabéns Poetisa!!!
Que sua inspiração seja eterna...
Beijo!
Parabéns pelo seu dia. Lindas palavras. Inspiração sempre linda poetisa. Abraços.
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